Epígrafe: Excelência


“Um talento chamado excelência”

Vi certo jovem na rua, em um sinal fechado fazendo malabares de forma impressionante. Mas o que mais me impressionou foi os instrumentos que ele usava. Vi que a excelência não depende de tecnologia, ou sofisticação alguma. O talento só precisa de uma brecha para sobressair. De repente, aquele menino descabelado, de vestes velhas e encardidas estava me mostrando com apenas dois caniços de vassoura quebrados em menos da metade, e um outro emborrachado com goma de pneu; que a excelência podía existir na escassez de recursos, e sem nenhuma expressão de satisfação do público. Ele, apenas manejaba seus pedaços de madeira como se fosse impossível um deles cair no chão; sorria com cordialidade mostrando os poucos dentes amarelados que lhe enfeitava o riso. Olhar atento ao que fazia; Mãos firmes. Aquele foi sem dúvida o melhor malabares que já vi. E ao fim, sem reconhecimento prescrito em aplausos, encurvou-se sorrindo com ar de artista, como quem se apresenta em um ilustre palco.

Não parece ser nada demais não é mesmo? Agora compare a excelência do rapaz á murmuração de muitos que procuram desculpas para não se dedicarem ao que fazem. Não é preciso ir longe não, pense nas vezes que você mesmo reclamou e disse que se tivesse condição melhor, faria melhor. Pense nos atendimentos carrancudos que você já teve ou deu á alguém por causa da falta de uma coisa simples que você achava que era primordial para ser excelente. Pense nas vezes em que você escolheu ser mediano ou péssimo em alguma coisa conciênte do que fazia, enquanto você poderia ter sido excelente.

Todos temos talento para sermos excelentes no que fazemos, mas nem todos escolhem ser. O que você escolhe para hoje?







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