ORTÔNIMO

O ORTÔNIMO DE A.HANUC


Ortônimo é o escritor que cria pseudônimos e/ou heterônimos para assinar suas obras. Entenda:

Daiana Cunha, nasceu em 14 julho 1991, no estado de Minas Gerais. Escreve desde os sete anos de idade, mas publicou pela primeira vez no ano de 2012, sob o pseudônimo de Anaiad Hanuc pela editora Scortecci. A ficção religiosa intitulada “A Barca” narra a história de uma jovem que se tornou garota de programa e descobriu uma doença terminal. Em seus últimos dias de vida, acabou se convertendo ao cristianismo. Uma nova luta começa, pois, para viver corretamente a doutrina de sua nova fé, ela precisou findar o seu relacionamento homoafetivo (a história não se conclui nesse livro). 

 E em 2016, veio a segunda publicação da escritora com o livro de poesia “Amantético”, pela mesma editora. Uma que marca a mudança de pensamento e abordagem da autora que, sempre escreveu ficções carregadas de terror e sangue, porém por influência da igreja havia centrado sua escrita no tema gospel. Após essa quebra e descentralização a autora retoma ao seu gênero literário favorito com a criação da Saga Multiverso, pela editora Palavra & Verso.


Anaiad Hanuc

O Pseudônimo

 Pseudônimos é quando um autor inventa um nome par assinar suas obras.(aprofundar neste assunto).

 Por volta de 2009, a autora começou a assinar seus textos com o anagrama de seu nome, Anaid Hanuc substituído pela forma contraída A.Hanuc utilizada atualmente. Sendo os principais temas abordados por ela: Psicologia Positiva, espiritualidade, reflexões diversas, e terror nos gêneros poesia, ficção científica, e crônicas.

Sua personalidade literária tem inspiração em grandes autores como Rabindranath Tagore, Clarice Lispector, Augusto dos Anjos e Fernando Pessoa.


O Heterônimo


Heterônimo é uma personalidade inventada por um escritor para assinar suas obras. Diferente do pseudônimo que, é apenas um outro nome usado pelo escritor; o heterônimo é um autor fictício com personalidade, e biografia própria, e totalmente diferente de seu criador.
Bennitto Djeiksan

O maior e mais famoso exemplo da produção de heterónimos é do poeta português Fernando Pessoa (aprofundar neste tema).

Em 2016, a escritora Daiana Cunha iniciou a expansão de suas abordagens, e começou a escrever poesias e contos eróticos, as quais passou a assinar com o heterônimo Bennitto Djeiksan. Nome que surgiu de um sonho na adolescência, acrescido de um sobrenome criado pela autora. E para dar mais vida a personalidade de Bennitto, a escritora contou com a tecnologia StyleGAN utilizada no site this person doesnot exist.

Inspiração litérária: Pablo Neruba, Octavio Paz, Poul Verlaine e umas pitadas de Margarita Minerva Villa Real.






A DIFERENÇA DE PERSONALIDADE ENTRE HANUC E DJEIKSAN

A.Hanuc é um pseudônimo, cuja personalidade literária expressa uma reflexão profunda sobre a vida e seus acontecimentos e crenças. Suas obras retratam com detalhe alguns fatos ligados ao esoterismo, filosofia, psicologia e outras questões da atualidade, principalmente o duelo interno do homem em busca de seu desenvolvimento pessoal. As obras de ficção científica da autora, apresentam a vida humana com uma nova perspectiva. Sua personalidade na escrita é detalhista e cruel ao mesmo tempo. Fazendo com que seus personagens sejam realista e ao mesmo tempo epícos.

No caso de seu Heterônimo B. Djeiksan, a escrita é voltada para o outros no que se refere em dar prazer ao outro. Já que suas obras são eróticas e com grande teor romântico. Mas, é importante ressaltar que "ser romântico" e romantizar a vida, também são opostos na escrita desse autor. Bennitto fala sobre o amor, o sexo, o respeito e cuidado com o parceiro, muito embora sua realidade seja solitária. A personalidade desse autor é desinibida e excitante, capaz de aguçar a mente de seus leitores.

Podemos dizer que a escritora Daiana Cunha, divide sua escrita em duas personalidades distintas, com habilidades de escrita similares, mantendo como marca literária a capacidade de escrever e descrever detalhes minuciosos para prender a imaginação do leitor. Porém, enquanto Anaiad Hanuc descreve o homem de dentro para fora com sua diversidade e autopoder. Bennitto Djeiksan o descreve de fora para dentro com sua luxúria e sede de prazer.


O BLOQUEIO CRIATIVO E OUTROS DESAFIOS

Aos 16 anos, Anaiad Hanuc já tinha mais de 30 poesias e 5 contos manuscritos. Foi quando tentou publicar sua primeira obra, um conto sobre um assassino em série em busca de vingança pela morte de sua família, pelas mãos de um rico fazendeiro que roubava terras. Porém ao enviar o trabalho para a editora nunca teve resposta. Ela nunca parou de escrever, mesmo com alguns intervalos de bloqueio criativo.

“O bloqueio criativo não acontecia por falta de inspiração ou vontade de escrever. O bloqueio aconteceu porque a vida que eu levava, tentava suprimir a minha liberdade na escrita e condenava a minha dedicação na literatura. Eu estava em um casamento abusivo que questionava inclusive o meu tempo no computador. E tudo o que eu escrevia tinha uma certa cobrança para não “ferir” a Deus.”

Durante o período em que permaneceu casada a autora, publicou apenas textos que já vinha acumulando, uma das razões pela qual Amantético é dividido em dois lados. Pois a autora uniu todas as suas criações, incluindo alguns textos que eram postados em seu Blog. Após essa publicação em 2016, a autora permaneceu em estado de bloqueio criativo até meados de 2018. 

A retomada veio com uma participação mais efetiva no Instagram, com postagens de epígrafes e crônicas que retratam a visão de mundo de Anaiad Hanuc. 

“Eu precisava achar um jeito de mostrar ao mundo, como eu enxergo as coisas. Eu reconheci a minha excentricidade e sabia que de algum modo, isso poderia ajudar outras pessoas a despertarem o autopoder.”

Em 2019, a autora retomou a escrita de ficções científicas salpicadas de terror e sangue e iniciou a escrita da Saga Multiverso. Que a princípio surgiu com a ideia de ser uma duologia, mas que no decorrer da escrita as ideias foram tantas que ela decidiu ampliar e elevar a experiência do leitor no mundo fictício que estava criando.



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